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quinta-feira, 28 de março de 2013


FÉRIAS NAS VIAGENS
 

Em viagens longas, descobri na prática que é absolutamente necessário fazer uma pequena parada se quisermos continuar a absorver tudo que se vê, ouve ou fala. 

Na primeira grande viagem à Europa, isto lá em 1983, com apenas quarenta e três anos e recém entrando na vida de ex-empresário, fui ao pote com toda sede da nova realidade. 

Foi uma viagem sozinhos, somente The e eu utilizando primeiro um mês de trem e   depois três meses de carro, com toda liberdade de ir e ficar onde quiséssemos. Tudo corria maravilhosamente bem e cada vez melhor a medida que ia me acostumando a pensar como os “nativos” e disto tirando toda proveito que uma viagem assim proporciona. 

Escolhíamos nosso próprio roteiro, a pousada e hospedeiros que mais nos agradavam, os passeios mais atraentes. 

De repente, exatamente na metade dos quatro meses que prevíamos para a viagem o "susto".  Caminhando num pequeno vilarejo do interior da Bavária, atravessando uma pontezinha  "uma terrível sensação de soco no estomago". Assustado parei e tentei entender o que estava acontecendo. Levei um bom tempo imóvel e logo que pude respondi a Therezinha que assustada me perguntava o que tinha acontecido.  

Estranhamente e para minha surpresa usando de lógica constatei que estamos no pico da viagem e que do dia seguinte em diante estaríamos no "segundo tempo" e não haveria prorrogação. Estava exausto e sem capacidade de assimilar mais do que já enchia nossas mentes. 

Resolvemos então voltar para uma cidadezinha super simpática a beira do lago de Lucerna e negociamos uma estada maior com simpáticos hospedeiros para umas "férias" da viagem. 

Sábia decisão. Levantávamos somente ao acordar naturalmente, esquecemos o carro e passeávamos ao redor do lago e suas imediações. Nadei na água gelada entre cisnes acredite. Foi o paraíso e a vontade de voltar a viajar retornou renovada. 

Hoje, trinta anos depois, já feitas mais viagens internacionais e nacionais e sempre levamos em conta a capacidade que temos de dar tempo ao cérebro de absorver e organizar  o que viu, interagiu, conversou. 

Aprendi a viver um momento por vez. Com toda intensidade possível, mas evitando chegar à saturação. 

Acredito que chegando aos “noventa” estarei bem preparado par seguir em frente corretamente......rsrsrsrsrsrsr
 

RICARDO garopaba BLAUTH

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