SOLITÁRIO - visão de um otimista

SOLITÁRIO

Já parou para pensar quando é que estar solitário ? Você no meio de multidão......e sozinho. Olha a direita, à esquerda, para trás e em frente e não reconhece ninguém e aparentemente ninguém o vê. Pessoas esbarram em você, mas é como se você invisível fosse. Ninguém fala contigo. Ouve vozes, mas nenhuma dirigida à você. Estão todos ali e estes todos são ninguém.

Entretanto você pode estar sozinho em qualquer lugar, perto ou longe, num deserto, numa geleira, numa regata solitária, numa excursão de aventura, mas sabendo que pode ouvir a voz de alguém falando contigo, conversando contigo, através dos meios disponíveis de comunicação, você não está mais solitário.

Foi isto que me veio como idéia para este texto quando “navegando” nas imagens da internet vi a que ilustra esta crônica. Isto é para mim sentir-se solitário.

Mas otimista que sou proponho ver a situação sob outro angulo. Você também pode estar sozinho consigo mesmo quando disto precisar mesmo rodeado de multidões. Precisa um tanto de imaginação e treino, mas creio possível. Precisa ensinar seu cérebro a não ouvir a cacofonia de sons nem ver o movimento dos passantes. Dá para abstrair tudo que não lhe interessa e só ouvir o passarinho que canta numa arvore ali perto, quem sabe ouvir lá do seu cérebro a música que tanto gosta, ou ainda o som do silencio. Muitos chamam isto de meditar.

Experimente. É possível.

Ver, mas não enxergar coisas que nos desagradam. Podemos treinar nossos neurônios a apagar automaticamente o que nos agride e valorizar o que nos dá prazer.

Repito, experimente, é possível.

RICARDO garopaba BLAUTH