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quarta-feira, 16 de dezembro de 2009

INICIAÇÃO AOS LIVROS



INICIAÇÃO AOS LIVROS


“Monteiro Lobato-Sitio do Pica-Pau Amarelo”,”Edgar Rice Burroughs–Tarzan”, “O Tesouro da Juventude – mais de 10 volumes de capa dura”, “Erico Veríssimo-Clarissa”, “Jorge Amado - Capitães da areia”, “Daniel Defoe - Robinson Crusoe”, “Julio Verne-A Volta ao Mundo em 80 Dias”, Flash Gordon, Marco Pólo, Colombo. Escritores, títulos de livros, coleções, histórias em quadrinhos, aventureiros, criadores de novos mundos. Leitura enfim. Minha primeira e real escola. Minhas primeiras “viagens”. Ficções e realidades. Onde estava, onde podia ter acesso à palavra escrita, lá estava eu. Lendo. Priorizando isto às travessuras de guri. Lembro sim das aventuras do “Sitio” inventado por Monteiro Lobato, dos personagens por ele criados, das tecnologias do submergível Netuno e do Capitão Nemo, comandante do submarino imaginado e descrito por Julio Verne, muito antes que isto fosse realidade. Tive a felicidade de ter excelentes professores na iniciação escolar. Tenho vagas lembranças da minha iniciação às palavras. Entretanto a imagem da Dona Marta, minha primeira professora no Maternal, está indelevelmente marcada na minha memória. Sim. Há mais de 65 anos atrás tínhamos acesso, a partir dos 3 anos de idade à escolas privadas, proporcionadas pela visão dos que dirigiam as comunidades religiosas. Acredito ter sido fundamental para ser o que sou hoje, estas oportunidades que recebi. Lá existiam livros. Muitos livros. A maioria ilustrados e trazidos pelos imigrantes que começaram a chegar a partir de 1824. A curiosidade natural das crianças, acredito, foi potencializada em mim pelos livros. Muitos livros. Nunca me foram impostos. Foi uma sedução natural. Ávido por aventuras, preferia ler o que os livros descreviam às que fazia com amigos. As travessuras com outras crianças, amigos e vizinhos, foram importantes também, para a socialização. Mas aquelas imaginadas e criadas ficcionalmente e reimaginadas no meu cérebro infantil, estas foram fundamentais para minha personalização. Aventuras registradas em palavras e impressas nos livros. Todos deveriam ter fácil acesso aos livros. O exemplo, a oportunidade, pode fazer as crianças adquirir o gosto pela leitura. O objeto livro, seu manuseio e cheiros, seu peso e contato deveria ser priorizado sempre. A Internet é fantástica, mas o LIVRO é insubstituível. Não trava, estimula, não dá tudo pronto, permite que você “viaje”. Não gasta energia elétrica, estimula a eletricidade dos seus neurônios. Tenha sempre algo a mão para ler. É o amigo que nunca falha. Que você pode escolher.



RICARDO garopaba BLAUTH

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