JARDINS DE GAROPABA. Precisa ver para enxergar. Se você não enxerga o que vê perderá a oportunidade de ver Deus. Ele está presente em cada canto, em cada planta, em cada pássaro que voa e canta, em cada grão de areia que o mar beija incessantemente. Não é preciso ser poeta para ver, mas é preciso saber ver para poder enxergar tudo que se está olhando. Olhos acostumados a só enxergar o que lhe é mostrado perdem a sensibilidade necessária para usufruir tudo que estamos vendo. Vamos perdendo esta sensibilidade na mesma proporção que a criança interior que mora dentro de cada um de nós se afasta, se esconde, se omite, não quer mais brincar. O “céu numa flor silvestre” ou o “mundo num grão de areia” com diz um verso de William Blake.Para fazer este site-blog permiti a mim mesmo, um conceito bastante amplo para definir jardins.
Será um jardim só aquilo que descreve o dicionário?
Quem sabe podemos ver jardins numa flor escondida numa grande arvore?
Ou quem sabe a própria arvore como jardim para o João de Barro?
O que são aquelas barbas pendendo de outra?
Não será o areia da praia o jardim do mar?
O que é um jardim para um beija-flor no seu ninho?
Ou para a flor que brota d´água?
O que é um jardim para você?
Precisa ver para enxergar
Pare, olhe, escute. Sim os Jardins também falam. Na voz dos pássaros e no som do vento entre as plantas. Basta querer ouvir. Basta parar, fechar os olhos e ouvir. Ficarei satistisfeito se, dos que estiverem lendo até aqui, um passar a olhar de modo deferente para o que está vendo. É surpreendente o que se consegue ver quando se quer e aprende a enxergar. Experimente. Não custa nada e o resultado é fantástico.
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