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quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

O SIMPLES NUNCA É FÁCIL

Se fosse fácil não seria simples. Simples, não? Simplicidade começa simplesmente com uma palavra positiva. Sim, simples é a completa ausência de complicação. Para tudo. Para agir, falar, escrever. É a naturalidade de ser franco, honesto, puro, sem pompa ou sofisticações. Simples é o charme das flores mais belas, da água mais límpida, da beleza da metamorfose das borboletas. Simples é a natural na natureza.
O simples, a simplicidade evita ornamentos dispensáveis. Só exige o necessário à sobrevivência, à preservação da espécie. O simples é fácil de entender talvez por isto difícil de executar, de fazer. É modesto, singelo, comum. Está tudo descrito lá no dicionário. Se quiser confira. A simplicidade não aceita fingimento, dissimulações. A malícia é o contrário da simplicidade.
Quando se toma uma decisão deveria ser simples executar o decidido. Nem sempre o é. A simplicidade do querer deve ser forte, pura, sincera para vencer as barreiras invisíveis, mas que estão em nossas mentes, que treinadas ao contrário, não acreditam, não aceitam a simplicidade do simples.
As pessoas que alcançaram a simplicidade atingiram mais do que isto. A força que emite uma pessoa genuinamente simples é algo fantástico. Poderia falar aqui de Cristo, Buda, Gandhi, cujas vidas são de todos conhecidas. Prefiro falar de Patativa do Assaré para ficar em alguém contemporâneo e que era um poeta e erudito natural. Simplesmente isto. Agricultor freqüentou menos de três meses, isto mesmo, três meses de escola de interior e desistiu por não ter nada a aprender que já não soubesse. Este homem simples viveu até pouco tempo atrás e tive o privilégio de ver uma entrevista ao vivo quando já octogenário e ainda agricultor, recitava Camões, os Lusíadas e Castro Alves de cor. Cérebro simplesmente privilegiado teve seus versos cantados por Fagner por exemplo.
Lembro de cor as palavras que disse quando à repórter o perguntou se não tinha medo da morte. Disse simplesmente e de improviso dois ou ter versos do qual escrevo o que mais me marcou: “Quando um dia eu morrer / eu sei que a terra me come / mas fica bem vivo meu nome / naqueles que gostam de mim.”
Que tal pensar a respeito e simplesmente aceitar que o simples é possível. É SIMPLES.


RICARDO garopaba BLAUTH

escrito em nov 2008

4 comentários:

Dona Sra. Urtigão disse...

Deveria ser simples...
( Hoje vi alguem lamentando-se porque o GPS quebrou e isso estragou a viagem, dificultando...)

Sandra Gonçalves disse...

Complicar pra que se é na simplicidade que as boas coisas se manisfestam.
Bjos achocolatados

ricardo Garopaba blauth disse...

alo Dona Sra Urtigão

como é
que este
que se lamenta
por tal....
viajava
antes disso.....

ricardo GAROPABA blauth disse...

isto SANDRA
ainda mais
entre
achocolatados

beijos

ricardo