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sexta-feira, 15 de janeiro de 2010

PATATIVA DO ASSARÉ



PATATIVA DO ASSARÉ


Nas paredes do meu atelier reverencio um poeta que nasceu assim. Poeta. Morreu com quase cem anos e freqüentou escola por apenas três meses. Nada podiam ali lhe ensinar que já não soubesse, disse voltando para a roça. Pobre, agricultor e culto.

Sabia Camões e Castro Alves de cor e para ele fazer poesia era tão natural quanto falar. Nunca quis outra coisa além de ser agricultor e fazer seus versos. Mesmo depois de conhecido nacionalmente, mesmo depois de ter seus versos cantados principalmente por Fagner, mesmo assediado por gravadoras e contratos, preferiu ser ele mesmo. Livre, pobre e autentico.

Patativa do Assaré, nome que adotou, viveu de 1909 até 2002. Tive o privilégio de ver um extenso programa do Globo Rural em que foi entrevistado pouco antes de morrer. Gravei um dos versos que disse quando a repórter lhe perguntou se não tinha medo de morrer :

“quando chegar o meu dia
eu sei que a terra me come
mas fica bem vivo meu nome
naqueles que gostam de mim”

Patativa é um pássaro canoro e Assaré o nome do local onde viveu toda sua vida. Simples assim como é simples tudo que é genial. Patativa do Assaré, sua imagem e voz está indelevelmente gravada em minha memória.

Sou um dos que vai
“manter bem vivo seu nome
pois sou um daqueles que gostam dele”



RICARDO garopaba BLAUTH

2 comentários:

Catiaho Reflexod'Alma disse...

Puxa não venho aqui a tanto tempo...
Vc também sumiu la do blog,
vamos nos visitar mais...
Bjins entre sonhos e delírios

RICARDO BLAUTH disse...

Alo REFLEXO dALMA

Respondo todos comentários POSTADOS NO MEU BLOG.
Isto faz que no sobre tempo para colocar outros em TODOS os blogs que visito.
Obrigado e.......VISITAS SÃO SEMPRE BEM VIDAS
BJS


RICARDO garopaba BLAUTH