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quinta-feira, 7 de janeiro de 2010

COMEÇOU AOS SETENTA E CINCO ANOS



COMEÇOU AOS 75 ANOS


Numa idade em que a maioria já desistiu de “viver” ela começou a pintar. Nasceu em 1860 nos Estados Unidos e viúva desde 1927 com cinco filhos que sobreviveram dos dez que pariu, com setenta e cinco anos começou a pintar, pois as suas mãos com artrite não permitiam usar uma agulha para bordar. Experimentou pintar e gostou. Expôs seu trabalho numa feira local, ganhou um premio e a obra foi vendida sem maiores notícias. Resolveu então expor quatro dos seus trabalhos numa loja local o que chamou a atenção de Louis Calder, homem de negócios de meia idade, que imediatamente as comprou. Começava aí o que podemos chamar de conto de fadas.

Até o fim da sua vida aos 101 anos de idade, pintou cerca de 1.600 quadros e obteve fama internacional e fortuna acima de um quarto de milhão de dólares. Em Moscou uma exposição dos seus trabalhos foi visitada por mais de 100.000 pessoas. “Grandma Moses” passou a ser uma marca e uma empresa “Grandma Moses Properties” foi criada para administrar os direitos de reprodução dos seus trabalhos. Cartões postais foram impressos e mais de 35 milhões de unidades foram vendidas. Mais você pode ler e ver pesquisando seu nome na internet.

Sublinho aqui que é velho quem quer. Isto já dizia nosso poeta Mario Quintana, para quem só existiam duas idades, Vivo ou Morto. Prova ? Grandama Moses viveu intensamente seus cento e um anos até morrer em 1961.

O que isto nos diz ? Diga você. Você pode biologicamente ter idade avançada, mas sua mente poderá aproveitar esta oportunidade de viver por tão longo tempo para crescer, se desenvolver. O nome da pintora que começou ao setenta, extrai dum livro que estou lendo, “O Paradoxo da Sabedoria” , no capitulo chamado “o envelhecimento e algumas mentes poderosa da história”. Cita além da pintora Grandma Moses, Nelson Mandela, eleito presidente da África do Sul aos 76 anos, Golda Meier, líder israelense aos 71, Goethe que escreveu fausto aos 83, Gaudi que morreu aos 74 enquanto construía seu sonho, uma Catedral em Barcelona. Temos entre nós aqui no Brasil Niemeyer com 103 e produzindo. Vivo com dizia Quintana.

Todos independente de ser idosos, temos experiências para compartilhar e continuar crescendo com o processo. É o meu objetivo principal. Acredito que manter a mente ocupada nos dá oportunidades às quais ainda hoje não foram descobertas os limites. Por isso escrevo, converso e ainda este ano pretendo voltar, como ouvinte, aos bancos escolares. Desafios não competitivos me fascinam. Seduzir ou ser seduzido por uma idéia pode nos levar à fronteiras inimagináveis. O exemplo da Grandma Moses que o diga.



RICARDO garopaba BLAUTH

4 comentários:

Mari Amorim disse...

deixo-lhe esse haikai com votos de um ano cheio de paz,saudades

chuva lá fora –
os pássaros, molhados,
foram embora
Boas energias
Mari

ricardo blauth disse...

ALO MARI

Outros chegaram
Aproveitando a chuva
Para aqui se abrigar

RICARDO garopaba BLAUTH

Juliêta Barbosa disse...

Ricardo,

Nós temos a idade dos nossos sonhos... E esses, não acabam nunca!
Todos os dias faço uma plástica na minha alma para que ela não cresça enrugada... Livro-a assim de mágoas e preconceitos. E, de quebra, me beneficio do exercício diário de estar, constantemente, aprendendo.Abs.

RICARDO garopaba BLAUTH disse...

Alo Julieta

A idade não está a vista. O que você vê no espelho é apenas físico. O verdadeiro eu está dentro.Não precisa de plástica e sim de carinho pessoal. Gostar de si mesmo. E ir em frente
Obrigado pela visita

Bjs

Em tempo....visitei teu blog

RICARDO garopaba BLAUTH