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quinta-feira, 5 de março de 2009

UM QUE DE TRISTEZA

Aparentemente invisível ela é vista onde se olhar bem. Um que de tristeza não explicável, parece residir dentro de cada um de nós, seres humanos.

Por quê? Diga-me você. Tudo está como planejado. Os dias se repetem sem abalos maiores, as finanças sob controle, porém aquele que de tristeza permanece.

Quem, em algum momento não sentiu algo diferente, inexplicável. Um que de tristeza. Depois nalgum momento, como veio desaparece.

Leio muito. Autores otimistas como eu, que confessam terem sua formulas para momentos com estes que são inevitáveis. Ceramistas amassam o barro e trabalham no torno erigindo suas peças. A mão deslizando na argila expulsando a sensação de tristeza. Lembra esta cena em GHOST o filme que revelou Demi Moore e Patrick Swayse? Outros têm pequenos procedimentos que os leva de retorno ao dia “normal”.

O titulo desta coluna é de um livro que li na adolescência e do qual tenho vaga lembrança. Gostaria de rele-lo se fosse possível e ver como o autor da ficção conduziu a trama. Era sobre um comerciante classe média, bem casado, filhos saudáveis e que de tempos em tempos se confrontava com seus “fantasmas interiores e inexplicáveis”.

Quantos de nós temos sensações idênticas. Consigo dominar e conduzir as minhas conversando sobre minhas experiências de ex-empresário, sobre meus sonhos de “fazer arte”, deixando minha criança interior correr solta conduzindo os dedos no teclado.

Outro dia li algo que me fascinou. Dos brinquedos infantis um dos mais simples é o balanço.
Basta um galho forte e reto, cordas resistentes uma taboa sólida e disposição para alcançar as nuvens com os pés. Não tem tristeza que resista. Porque não fazem balanços para adultos?

Justo agora estou pensando em construir um junto ao meu atelier. Ridículo?

Lembro então a frase de Luis Fernando Veríssimo que me libertou definitivamente, embora na ocasião não soubesse o tamanho da liberdade que alcançada. Foi em 1988 quando Veríssimo tinha uma coluna na Veja e falando sobre Liberdades no último parágrafo escreveu: “Mas eu desconfio que a única pessoa livre, realmente livre, completamente livre, é a que não tem medo do ridículo”

E já que estou citando escritores ai vai mais uma pra “chutar” o tal “Que de Tristeza”.
“Felicidade é tirar o máximo proveito do que se tem e Riqueza é tirar o máximo proveito do que se conseguiu.” Quem escreveu? Rosamunde Pilcher em “Catadores de Conchas”

Quem, em algum momento não sentiu algo diferente, inexplicável. Um que de tristeza. Nalgum momento, como veio desaparece. A minha acaba de se escapulir neste instante em que converso com você.

2 comentários:

Lully disse...

Oi Ricardo,
...lindo, realmente bela a sua descrição da "tristeza", essa incognita que aparece assim sem mais nem menos e, do mesmo jeito, se vai...
Posso pedir que vc escreva mais no meu Blog?????
O tema...que tal falar sobre o amor (de novo! mas há coisa mais bela?)incondicional, entre dois apaixonados há quem ama mais e quem ama menos?
O que vc acha Ricardo?
Muito obrigada!

Beijos

Alessandra

RICARDO BLAUTH disse...

Alo Alessandra

Estou te enviando um COMENTÁRIO ao teu email
Que podes publicar integralmente no teu blog,como está sendo enviado via WORD.

bjs

RICARDOgaropabaBLAUTH