INCONSCIENTE ABRINDO GAVETAS

Quando nos deitamos para dormir entregamos as rédeas do nosso cérebro ao inconsciente. A partir deste ponto é ele quem “manda”. Por isso sonhamos. Comigo é todos os dias. Sonhos, não pesadelos. Acordo na madrugada, lembro-me do que estava sonhando e tentando dormir novamente o sonho continua. Por vezes acordo cansado, pois no sonho estava trabalhando, fazendo cálculos, projetando algo, procurando soluções. Ha muito descobri como tirar proveito destes, pois acredito que são “gavetas do inconsciente se abrindo”. Pensando sobre elas dentro do nosso inconsciente, podemos, conscientemente enquanto acordados, elaborar melhor nossos projetos e viver os momentos do dia a dia de forma mais produtiva e prazerosa. Estas gavetas possuem “tesouros” que podemos explorar. Eles afloram em nossos sonhos, pois ai se sentem ”soltos” para se manifestar. Admiro os que escrevem ficção. Romanceiam a vida de personagens criados por sua imaginação ou retirados de fatos históricos. Nosso inconsciente nos sonhos fornece pistas para as alternativas a seguir. Para meus textos, muitas e muitas vezes deixo os dedos correrem soltos sobre as teclas depois vou ler e reler o que ficou na tela. Como gosto de textos curtos, lendo vou elaborando melhor o que ali ficou gravado, salvo momentaneamente. Depois relendo e corrigindo mais vezes, vejo que consegui algo que “saiu” de lugares de dentro de mim. Ficção o mais das vezes, mas que ajuda na catarse do que precisava sair de “gavetas do inconsciente”.


RICARDO garopaba BLAUTH