obrigado por sua visita........ricardo

TODOS OS TEXTOS ANTERIORES ESTÃO EM ORDEM ALFABÉTICA NO LADO DIREITO - É SÓ CLICAR

quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

CATARSE

Quando me perguntam de onde extraio idéias para meus textos, sobre quem e para quem escrevo, costumo responder que o que faço é uma necessidade de esvaziar o que vai no meu insciente. Uma catarse. Fazer de tempos em tempos uma faxina nas residências, arejar, colocar ao sol cobertores e roupas é uma prática antiga que donas de casa conhecem muito bem. É comum ver-se em dias de sol, o lado externo das casas cheias de coisas prosaicas como colchões, tapetes, travesseiros e almofadas. O sol as purifica e faz uma catarse natural e perfeita, que foi aprendida e ensinada desde tempos imemoriais. Qualquer um sabe que roupas encharcadas devem removidas do corpo, devem ser libertadas do que as pode estragar e quem sabe nos provocar doenças. Então é natural que as tiremos e as coloquemos ao vento e sol para que sejam “purificadas”, sequem, sofram catarses, se renovando. Escrever é uma catarse fantástica para mim. Descobri isto em junho de 2007 e desde então não tenho ficado um dia sem escrever ou registrar algo. Pura e simples catarse. Necessidade fisiológica como o evacuar de intestinos ou o banho diário. Lavagem interna de “coisas” que insistem em sair e alcançam muitas vezes vida própria o que me causa muito prazer. A psicanálise sabe que fazer uma catarse é ........ trazer à consciência estados afetivos e lembranças recalcadas no inconsciente, liberando o paciente de sintomas e neuroses associadas a este bloqueio............ libertando emoções ou tensões reprimidas.....segundo o dicionário. Existem muitas maneiras de se fazer “catarses”. Teatro, música, artes, poesia, também libertam. Escolhi escrever e “fazer arte” sob encomenda deste ponto da minha vida em diante. Sei lá quando expira meu “prazo de validade”. Então, para não morrer em vida compartilho minhas experiências comigo mesmo, colocando-as em letras que formam palavras que juntas contam uma história.


ricardo GAROPABA blauth

Nenhum comentário: