SOZINHO SEM
ESTAR SOLITÁRIO
Duas
e meia da tarde de 24 de dezembro estou sentado sozinho no deck da casa das
gurias olhando o horizonte enquanto brisa suave acaricia meu corpo.
Magicamente
sinto não estar sozinho. A presença de anjos aqui comigo preenchem o vazio que me vai no peito. Estes anjos que
sempre estiveram comigo, descubro agora, estão sorrindo para mim ao ver que
estou apaixonado outra vez pela vida.
O
horizonte que vejo a minha frente é amplo como é amplo os quereres de um
sagitariano-capricorniano novamente apaixonado.
Brisa,
sol, verão, horizontes, quereres, filhas reunidas, amor circulando entre todos
familiares que se querem bem, soma, em expansão geométrica, alcançando nuvens
que palavras não conseguem descrever.
Celular
toca. São meus queridos que saem da praia agora. Fiquei em casa para usufruir
completamente só tudo que me está sendo concedido. Os que me amam certamente
saberão entender o que agora sinto.
Almoço
simples preparei. Na ceia de natal logo mais a noite o peru já é tradicional.
Arvore
de natal foi improvisada a partir de um verde galho de árvore nativa.
Crianças
estarão conosco hoje a noite. Filhas de
amigos. Matias está com Mariana na casa dos avós maternos e chegará amanhã a
noite.
Sozinho
sem estar solitário me sinto cheio de
alegria e de um bem estar estranho nesta situação surreal com corpo da The no
hospital. Seu espírito está aqui comigo agora. Sinto-a bem forte como se a brisa que me acaricia
fosse as mãos da The tranqüilizando e me dando uma estranha paz.
Mar
e céu a minha frente se confundem. Pequenas marolas brancas na superfície do
mar mostram a ação dos ventos sobre as água.
Lá
longe, doutro lado deste Atlântico moram amigos e leitores do meu blog que
reativei depois de seis meses de silencio.
Diariamente
continuei a escreveres com naturalidade que as vezes me assombra. Foi uma
catarse necessária e reconfortadora sobre a surrealidade em que estamos.
É
véspera de Natal. Vinte e quatro de dezembro, quase três da tarde de um dia
ensolarado e de brisas acariciantes.
Apaixonado
vibro. Todo meu corpo vibra. Sinto-me novamente vivo e cheio de esperanças.
Aleluias........
Ricardo garopaba
Blauth
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