Magias acontecendo naturalmente não lhe dão tempo
para olhar para olhar relógios, inventados que foram para marcar o tempo de
quem tem pressa em viver.
Acompanhado por anjos e forças que desconhecia se
entrega sem reservas usufruindo cada momento como se lhe são apresentados.
Relaxado e em encontrando uma paz que desconhecia há
muito relaxa e se deixa levar percorrendo caminhos, curvas, colinas, texturas e
sabores novos com uma naturalidade que lhe parece mágica, mas que sente ser
real pois a sente em todos os seus poros.
Com a simplicidade presente para onde olhe,
experimenta caminhar por seus próprios méritos, dando e recebendo energias que
aparecem surgidas de onde estavam há muito armazenadas aguardando momento
especial para se manifestarem.
Tempo passa com naturalidade trazendo em cada novo
momento novas surpresas que lhe fazem surgir lagrimas emotivas, como que por nada.
Agora mesmo nova magia acontece. Um anjo se aproxima
e com naturalidade estonteante põe sua mão sobre o ombro deste novo ser que
surge a cada instante. Agora se afasta, tem novos seres a quem passar suas
energias.
Um chimarrão lhe é oferecido. Cuia morna na mão
sorve o liquido tradicional do povo gaúcho,
com sabor característico que desce agradável garganta abaixo.
A comunhão de todos ali é total, natural, simples
como são todas as reais importâncias da vida.
A paz que veio buscar se espalha por todo seu corpo
e sente-se fortalecido para compartilhá-la adiante com os seus queridos, filhas, neta e neto, mais
genros e nora, que formam sua família e que juntos estão vivenciando a
surrealidade da matriarca que dorme sono interminável.
Mas agora sabendo-se em lugar especial continua sem
olhar para relógios pois cada momento é importante e sabe que logo chegará o
momento para se juntar aos seus.
Até lá apenas viver e deixar que a paz se consolide.
ricardo
garopaba blauth
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