Nalgum momento o ser humano pensante movido pela curiosidade fará comparações.
Por natureza insaciável, nosso cérebro empurrou e puxou nossos corpos até os dias de hoje. Sabe-se lá até onde mais adiante.
Insaciável, sempre querendo mais, tão logo consegue algo já está a procura de novo “mais”. A sociedade de consumo se vale desta característica humana e faz a mídia programada em cima desta característica, para vender mais e mais. Muitas vezes o que não precisamos.
Num mundo como o nosso atualmente pedindo cuidados especiais acredito que comparar o que somos no universo que nos cerca ser “instrutivo”. Assim aprenderemos o tamanho da nossa pequenez.
Nossa nave planetária é enorme vista de um ângulo, mas quase nada vista de outro. Isto para ficarmos apenas nosso sistema solar.
Planetas circulando ao redor de uma estrela, o sol, a terra é a única com a vida como nós conhecemos. Nosso tamanho é relativo. Enorme ou nada.
As imagens acima que certamente já vimos à exaustão, falam por si. Entretanto quem ao meditar sobre si próprio, sonhos, desejos, projetos, leva isto em conta ?
O que realmente somos ? Para que viemos ? Respeitamos a nós mesmos, nos amando conscientemente ? Sabemos que somos sim únicos, mas parte de um todo. Pensamos realmente a respeito ?
Quem seguramente já ultrapassou a metade do seu prazo de validade, com a idade física e tempo de experiências vividas, pode melhor entender estas realidades. Quando jovens, no início da vida, deslumbrados vemos o infinito pela frente. Agora no outono da vida olhar as comparações que as imagens mostram e saber que o sistema solar se perde no todo universal.....faz balançar nossos pensamentos e se sábios formos, fortalece-o.
Cada um é único. Desaparecendo deixa atrás de si o que plantou ou destrui para gerações a vir.
Nossa nave planetária levou os “zilhões de tempo” para chegar onde estamos. Faz pouco que aprendemos a medir o tempo, por isso comparações visuais como as imagens mostradas podem fazer pensar e racionalizar atos e ações.
Cada um fazendo sua parte talvez tenhamos “combustível” para manter a Terra navegando, mas por quanto tempo ?
O que realmente importa é que cada atitude individual se reflete no que deixaremos para os que geramos.
RICARDO garopaba BLAUTH
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