Quando foi a última vez que você sentou num balanço e reuniu “coragem” para “chutar as nuvens” ?
Lembrei de escrever sobre isto, pois recebi de amigo um email com anexo que mostrava a imagem que ilustra este texto.
Normalmente se associa o balanço às crianças que não têm medo de tentar, experimentar, soltar-se e balançando jogando os pés ao alto pedindo para serem empurradas mais e mais alto no espaço adiante delas. Querem fazer o que julgamos impossível.
A senhora que está no balanço está fazendo isto. sei lá se tensa ou não, mas está soltando-se, experimentando.
Pouco importa se as suas companheiras, no banco em primeiro plano, estejam olhando ou não. Está totalmente absorta com a experiência que está vivendo.
Porque não fazer o mesmo ? Porque temos tantas dificuldades em “deixar rolar” e usufruir “as coisas” como e quando os momentos se nos oferecem. Pouco importa o que sejam. Atingimos na velhice um estágio que nada mais temos a perder, então....vamos lá......
Talvez as oportunidades não aproveitadas tornem mais difíceis encarar oportunidades que podem surgir.
A idade não deve ser empecilho para nada. Onde está escrito que não podemos usufruir o máximo possível dentro das limitações naturais.
Crianças as tem no início e avançam dia a dia em direção a conseguir o que querem, vencendo as barreiras naturais, caindo e levantando.
Na velhice acontece o contrário, mas não podemos permitir que se antecipem as limitações naturais da idade. Muito pelo contrário, há que sentar em balanços e balançar, balançar até “chutar as nuvens”.......
RICARDO garopaba BLAUTH
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