Ontem dia falei da minha família. Somos hoje todos artistas. Pensando a respeito depois de escrever fiquei matutando e me dei conta que a Therezinha que me atura há mais de cinqüenta anos, já o era há muito assim como todas suas irmãs acabaram sendo.
A Bertha minha sogra, já desenhava na juventude. A Therezinha sempre foi excelente bordadeira e muito requisitada a fazê-lo em vestidos de noiva e debutantes.
Eu e nossas gurias ficávamos fascinados vendo a "MÃE" desenhando direto nos vestidos prontos e que custavam mais do que ganhávamos num mês. A THE fazia sucesso com seus bordados e por fim acabou fazendo uma coleção de pequenas “jóias” bordadas, que emoldurou criativamente. Quando já tinha uma quantidade apreciável resolveu montar uma loja em frente a catedral de NH e que chamou de Medalhão. O sucesso foi tanto que em poucas semanas ficaram sem mercadoria. Resolveu então oficializar a loja e foi decidida à São Paulo comprar artigos para presentes. Isto a quarenta anos. Tempo da Varig, Vasp, Transbrasil, Cruzeiro, etc.
Foi assim que este escriba foi à primeira vez na vida a São Paulo e Rio para acompanhar a esposa. Aprendi muito e acabei investindo as idéias no meu negócio que era farmácias junto com irmão e pai.
Hoje olhando para trás é fascinante ver que as filhas e todos nós fomos influenciados pela MÃE.
Gostamos de viajar e de conviver com a natureza. Todos juntos fizemos camping pelo Brasil a fora oportunizando às GURIAS, assim as chamamos até hoje, uma visão diferenciada de valores.
Não procuramos isto. Aconteceu naturalmente. Hoje vejo que o que escrevo é também fruto de todas estas vivências simples e criativas.
As irmãs da Therezinha, são hoje todas também artistas. Bordadeiras, gravuristas, artesãs, tapeceiras. São no total seis mulheres e de tempos em tempos se reúnem. Mesmo uma delas morando em Boston.
Sempre estive cercado de mulheres. Minhas cunhadas, três filhas e a Bárbara, primeira neta, hoje já chegando aos vinte e um anos.
Agora é que chegou um Homem na família....... o Matias Blauth Piza.
Família de artistas é assim mesmo. Criativos, simples e com vontade de viver.
RICARDO Garopaba BLAUTH
4 comentários:
Que postagem linda, Ricardo.
A genética, talvez explique...será?
Na minha família, tem um pouco disso, na área do Teatro de da Música...
Temos histórias, pra contar e isso é extraordinário.
Um abraço,
da Lúcia
O dom da arte não é para qualquer um não. Se tem tantos artistas em sua família, ela é muito valiosa! Parabéns!!!
ALO SUELI
E como.......OBRIGADO
Alo LUCIA
CONTE AS SUAS TAMBÉM
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