Reciclagem é uma palavra quase obrigatória nos tempos atuais.
Quando comecei a dar nova forma ao que ia ser jogado fora já utilizava sucata que era na ocasião a palavra nova para o que já foi mais remotamente chamado de lixo.
Sonhador criei no meu atelier na Aldeia das Artes um sem numero de mesas, bancos, grades para portas, placas, portões, arte aplicadas e esculturas.
Hoje minha mente continua a pensar em fazer tais coisas, mas a idade, bom senso com segurança, coluna, etc, me levaram a projetar minhas idéias e procurar realizá-las utilizando as mãos de artesões habilidosos.
Lembro com orgulho e alegria os tempos em que “metia as mãos na massa”, subindo montanhas de sucata à procura de qualquer coisa que pudesse transformar em dar nova vida massas disformes. Algumas já via prontas em minha imaginação.
Cheguei a criar uma série que chamei de Renascimentos. Tenho uma destas peças no hall de entrada do Grupo Editorial Sinos, em Novo Hamburgo. Ilustrando a crônica as outras.
A idéia deste texto foi depois de ver documentário sobre um musico sonhador, Fernando Sardo, sobre o qual fiz também um texto.
Sonhar, criar, dar vida nova as coisas é uma alegria que todos podem e devem ter.
RICARDO garopaba BLAUTH
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