Outro dia falando de meus prazeres de ir à cozinha, fazer reciclagens culinárias, deixei de dizer que gosto muito de fazer pratos únicos que vão sendo criados a partir do que disponho. Como sempre, quando vou a um supermercado procuro não deixar de trazer junto coisas que para mim são fundamentais na cozinha, começando pelas cebolas e alhos. Verduras variadas também sendo cenouras uma beleza para complementar um arroz seja de que tipo for. Latas de atum sólido serão sempre a salvação presentes no meu dispensários Assim como as massas de diversos tipos, mas sempre de boa qualidade. Assim com yougurtes naturais para complementar o molho das saladas.
Mas no mais das vezes resta fazer reciclagens culinárias. Aí tem que entrar a criatividade , para evitar entrar no lugar comum. Sempre digo que nunca serei cozinheiro completo, pois estou sempre experimentando colocar algo mais seja em que prato for.
Quando me perguntam por que tantos tipos de panelas diferentes tenho, de barro de todos os tipos, de ferro idem, pedra sabão, grandes e medias frigideiras com alças ao invés de cabos, para fazer paellas, digo que gosto de vê-las ali em meu atelier à minha disposição. Ajudam na hora de recriar e reciclar o que a maioria chama de “roupa velha”, “restô-donto”, “vamos lá....encare e vamos...” ou os pratos únicos a partir do início que serão sempre uma surpresa mesmo para mim, pois não sigo receitas.
No final todos satisfeitos, acreditem ou não, gosto de lavar a louça, mas não a enxugo. Isto a natureza se encare de fazer por mim.
RICARDO garopaba BLAUTH
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