Qualquer tentativa de reconstruir, reestruturar, seguir em frente apesar das dificuldades, passará necessariamente por “fazer mudanças” . Desestruturar para reestruturar.
Hoje um filme-animação, destes que a moderna tecnologia atualmente disponível à arrojados diretores e produtores, para a delícia de cinéfilos.
O longa metragem em questão, certamente encontrável numa boa loja de DVDs chama-se “UP, ALTAS AVENTURAS”
O personagem principal, um velho viúvo solitário descobre em si próprio a capacidade de recuperar sua vida e seus sonhos. Sua casa que dividiu com a esposa também aventureira estava desaparecendo cercado pelos edifícios que lhe roubavam os horizontes.
Ele se renova, descobre que o real está dentro de si próprio e não fora, tornando-se então o que é, um homem pratico que apesar de andar nas nuvens, resolve que somente através da ação encontrará o caminho da verdade.
Num destes repentes ele se dá conta que se está perdendo sua privacidade e decide subir aos céus levando junto sua casa já que o ar não pertence a ninguém. Qual poeta sonha em levar sua casa e vida a novas aventuras e o faz descobrindo um mundo novo dentro de si mesmo.
Mudanças e conseqüentemente o rejuvenescimento é lutarmos, como ensinava o filósofo Emerson “ contra a banalização e o conformismo”.
A cena em que os vizinhos vêem espantados os telhados da velha casa inexpressiva naquele maciço urbano, se abrir e de lá saírem milhares de balões coloridos que elevam a casa.
A engenhosidade do velho Carl, este o nome do personagem principal conduz a casa para longe com engenhocas dignas dum professor Pardal.
O filme segue cheio de “mensagens” que os atentos saberão ver e interpretar.
Mas o essencial está lá. Não se banalizar, não se conformar e saber o seu querer e ir.
RICARDO garopaba BLAUTH
terça-feira, 3 de maio de 2011
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