Sempre gostei de ferramentas. Entrar numa loja que as vende é para mim um grande prazer. Hoje mais velho biologicamente, já consigo fazer o passeio socrático. Circular, olhar, e sair sem comprar nada. Já aprendi a não ser usado pelo consumismo. Junto com isto descobri mais. O que são “ferramentas” ?......tudo que você pode usar para fazer algo. Visto deste modo mais amplo se pode deduzir que não há o que não o sejam. Isto inclui conhecimentos. Estes, mais constantes estudos e experiências vivenciais são mais do que equipamentos físicos, são as tais “ferramentas” que nos abastecem de possibilidades de usar cada vez melhor do que dispomos. Quanto mais nos exercitamos usando o que já temos, maior será o “patrimônio ferramental” que acumulamos em nosso cérebro. Um curioso, um generalista está sempre à procura de algo sem saber o que, qual criança que tão logo domina um brinquedo procura outro. Dispondo de poucos, os inventa. O laptop que hoje uso é neste ponto de vista uma ferramenta extraordinária que pode nos ocupar por horas e ser uma fonte de ricas informações. Para escrever então......proporciona liberdades inimagináveis a bem pouco tempo e que mal usadas podem até atrapalhar. Bem ciente disto, escrever se torna prazeroso permitindo que se construa rapidamente uma idéia e que a mesma seja posta em um projeto viável. Como tudo há que haver uma linha a ser seguida para melhor resultado com as ferramentas, aqui já sem aspas, que vamos acumulando com o passar dos tempos. Ter um propósito, um querer, uma meta tornará o viver mais prazeroso e útil. Principalmente quando a criança está alojada em uma carcaça septuagenária. Desistir ? Nunca. Até prescrever nosso prazo de validade, que não sabemos quando, vamos brincar do jeito que der com todas ferramentas que já possuímos.
RICARDO garopaba BLAUTH
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