Todos os dias sinto necessidade de esvaziar o que transborda dentro de mim. Escrever então me é prazeroso, pois deixo dedos soltos sobre as teclas procurarem as letras que formarão num texto o que não cabe mais dentro de mim, mas que quero preservar para me lembrar em amanhãs. Agora ao faço ao som músicas de orquestradas por James Last que embalaram muitos “momentos” nos tempos que já foram. Estes certamente formarão a colcha de retalhos que abrigará futuros, quando.... e se chegarem. Música, palavras, leituras, fotos, filmes, pinturas, esculturas de todos os tipos foram meus momentos de ócio criativo e são tesouros a preservar. Todos os dias, hoje velho/criança, navego no mundo virtual a disposição de quem o quiser e lá coloco o que escrevi. Pra quem ? Pra quem os encontrar e achar úteis no seu viver. Gosto de compartilhar, de conviver com quem me aceita como sou e com quem posso fazer “crescer” o momento. Olhos crianças e atentos à procura de pouco do muito à nossa disposição. Daquele pouco que a criança sem medo de errar, sem medo de ser feliz, ensina ao adulto como aproveitar. Criança é curiosa, experimenta, não tem pudores ou medos, fala, pergunta, interage, escuta, vive o momento. Todos os dias. Vivo novas infâncias ou as vou inventando momento a momento, como se Manoel de Barros fosse. Poetas, ficcionistas, sonhadores todos embalam as horas do dia que se tornam curtas se aceitamos como são. Prazerosas. Ler, ouvir, falar, sonhar, projetar, sugando de cada segundo todo o suco que a vida tem a nos dar, se soubermos receber.
RICARDO garopaba BLAUTH
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