SINAIS # II

Os sinais estão por toda parte. Basta saber o que queremos e saber interpretá-los. Algo que pode se aprender se os sinais que procuramos forem os instituídos por regras humanas, como sinais de transito, por exemplo, ou sozinho se forem coisas que as gavetas do nosso inconsciente mostram. Difícil de definir e particulares para cada um. Leituras, conversas, estudos e vontade de aprender, fazem a tarefa mais fácil. É individual a interpretação dos mesmos. Muitas “iluminações” que mudaram o curso da história foram frutos disto. Seres comuns como nós também podem isto alcançar para o seu “mundo” individual. Mais das vezes é saudável fazer a leitura dos mesmos e se comentá-los fazendo disto uma brincadeira, porque nem sempre nossos ouvintes saberão entender, se a fala for “ a sério”. Artistas, humoristas, cronistas usam muito destas alternativas para dizer o que pensam e deitar pra fora de si verdades sem “machucar” ninguém, ou ainda melhor, fazer rir. Lembro agora Luis Fernando Veríssimo que, quase ao fim da ditadura militar escreveu uma peça de teatro chamada “Lisarb – Só Dói Se Você Não Rir”. Quem tem mais de cinqüenta, sessenta anos, deve se lembrar. Para os mais jovens lembro que “Lisarb” é Brasil lido de trás pra diante. A gente se “mijava” de rir ouvindo as “verdades” contadas no palco. Qualquer um de nós mais atento poderá ver, pra onde olhe, “sinais”, seja do que for. A Internet neste caso é uma ferramenta fantástica mesmo sendo muitas vezes sendo mal usada. Neste caso a leitura “errada” dos sinais, acontece para aquele que simplesmente vê, lê ou ouve sem “filtrar” dentro de si estes sinais comparando com outros que já recebeu e acumulou em seu cérebro. Nós seres humanos somos “máquinas” fantásticas que bem usadas podem nos proporcionar “momentos” de prazeroso viver. Otimista que sou acredito que podemos e devemos perseguir este objetivo e se necessário nos afastar do que nos impede de caminhar. Lembrando sempre,que “no hay caminos, se hace elcaminho al andar” como disse Antonio Machado nos seus versos. Então sigamos caminhando olhando confiantes que os “nossos sinais” nos guiarão a futuros prazerosos.


RICARDO garopaba BLAUTH