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quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

PRISIONEIRO DE SI MESMO

Descobriu há muito que a pior prisão é aquela que custamos a reconhecer. A liberdade tão cantada está ali, mas não a reconhece como tal. Quer mais, sabe que existe mais. Está dentro de si mesmo como a prisão que trava. Lembra daquele pássaro que um dia viu a porta da gaiola aberta, mas não conseguiu sair preso a pseudo segurança que o ambiente em que cresceu lhe proporciona. Precisa caminhar, se mover, sentir sangue fluindo, a vida ser prazerosamente vivida não apenas “usada”. O caminho a seguir está ali na sua frente, sabe o que quer, mas queda imóvel. Parece um caminhão velho que precisa de um empurrão para pegar no “tranco”. Quando desafiado, quando se deixa seduzir por um projeto, anda e não sente o tempo, o cansaço. Sente que chega o tempo de outra virada. Já sabe que fazem bem, renovam, reagrupam energias dispersas, fazem ressurgir outras já esquecidas, afastam ansiedades inúteis e libertam sem dor.


RICARDO garopaba BLAUTH

2 comentários:

Anônimo disse...

Com certeza, a pior prisão são os limites que nos impomos e que vão nos deixando cada vez bitolados, cada vez mais óbvios percorrendo sempre do mesmo jeito o mesmo caminho... e depois não sabemos porque estamos tão entediados!!!

Excelente reflexão para acordar para a vida.

Bjs

ricardoGAROPABAblauth disse...

Alo Parole

“acordar para a vida”...........EXCELENTE

Ricardo GAROPABA Blauth