Descobriu há muito que a pior prisão é aquela que custamos a reconhecer. A liberdade tão cantada está ali, mas não a reconhece como tal. Quer mais, sabe que existe mais. Está dentro de si mesmo como a prisão que trava. Lembra daquele pássaro que um dia viu a porta da gaiola aberta, mas não conseguiu sair preso a pseudo segurança que o ambiente em que cresceu lhe proporciona. Precisa caminhar, se mover, sentir sangue fluindo, a vida ser prazerosamente vivida não apenas “usada”. O caminho a seguir está ali na sua frente, sabe o que quer, mas queda imóvel. Parece um caminhão velho que precisa de um empurrão para pegar no “tranco”. Quando desafiado, quando se deixa seduzir por um projeto, anda e não sente o tempo, o cansaço. Sente que chega o tempo de outra virada. Já sabe que fazem bem, renovam, reagrupam energias dispersas, fazem ressurgir outras já esquecidas, afastam ansiedades inúteis e libertam sem dor.
RICARDO garopaba BLAUTH
quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011
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2 comentários:
Com certeza, a pior prisão são os limites que nos impomos e que vão nos deixando cada vez bitolados, cada vez mais óbvios percorrendo sempre do mesmo jeito o mesmo caminho... e depois não sabemos porque estamos tão entediados!!!
Excelente reflexão para acordar para a vida.
Bjs
Alo Parole
“acordar para a vida”...........EXCELENTE
Ricardo GAROPABA Blauth
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