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quinta-feira, 15 de julho de 2010

PONTES

PONTES

Você certamente já utilizou alguma. Basicamente uma ponte é algo que une dois pontos de terra afastados um do outro por água, acidente geográfico, ou algo que precisamos ultrapassar. Em obras publicas mesmo as mais simples são chamadas de “obra de arte”. Normalmente são extremamente úteis, mas há relatos de outras que foram projetadas para unir nada com coisa nenhuma. O mundo não seria como o conhecemos hoje não existissem as pontes. Desde os primórdios dos tempos sem maiores esforços de imaginação dá pra saber que se “perde nos tempos” quando a primeira foi feita e usada. Deve ter sido um tronco de arvore caído sobre um penhasco que permitiu a travessia sem fazer uma grande volta. Em locais de esgotos a céu aberto um pranchão de madeira rústica permite que se cruze o valo sem maiores dificuldades. O tempo passando e a imaginação ou necessidades aumentando é natural admitirmos que chegássemos onde hoje estamos em tecnologias para constuí-las maiores, mais altas ou mais longas.
Mas o que gostaria de comentar aqui é que fazemos quando queremos alcançar algo ou alguém. Criamos barreiras ou construímos “pontes” ? A capacidade de pensar acredito aponta para a resposta obvia. Mas nós realmente fomos educados, seduzidos para ver “problemas” como oportunidades de construir “pontes” ? Sabemos ver o que estamos enxergando ? Que o caminho mais curto e prazeroso é aquele que nos proporcionará momentos inesquecíveis ?
Quando um sonho de algum “maluco idealista” se transforma num projeto viável, estamos construindo “uma ponte para o futuro”. Existe um sem numero destes sonhadores que dedicam seu tempo, talento, dinheiro para construir oportunidades que outros possam atravessar barreiras com mais facilidade alcançando assim o que de outra forma seria impossível.
Sonhar, idealizar algo, desde criança o fazemos. Quantos de nós receberam o privilégio de ter como educador ou educadora que o ensinasse a ver e sentir o sabor e não o saber ? O saber vem compartimentado, formatado enquanto sentir o “sabor” é algo que temos dentro de nós desde criança e que quase sempre é destruído por “professores do saber”, que ensinam formulas, dados enquanto que ganharíamos mais sabendo ver, sentir o sabor e querendo aprender mais. Prazerosamente, não por exigências de provas, grades curriculares e vestibulares.
Salve os sonhadores, construtores de pontes de amor pelo que fazem, realizadores de oportunidades para os menos afortunados, criadores de esperanças de um futuro mais vivo.


RICARDO garopaba BLAUTH

3 comentários:

Dona Sra. Urtigão disse...

AS vezes o que se l~e fica revolvendo nosso interior e não se tem palavras para comentar, como se fosse uma injuria qualquer palavra a mais. Ao mesmo tempo a vontade de dizer Bravo! Agradecida! Como é bom ter coisas assim para alimentar o espírito...

Lucia disse...

Oi, Ricardo

Texto maravilhoso. Como sempre!

Abraços

RICARDO garopaba BLAUTH disse...

alo Sra Dna Urtigão
Lucia

nada a agradecer
quando precisar
estenda a sua
oe receba quem a estende
pontes unem espiritos
que se atraem

bjs

ricardo GAROPABA blauth