VARAIS DE LINGÜIÇA
Meus antepassados, imigrantes alemães fugindo de guerras e fome, que grassava na Europa e de um local que seria a Alemanha de hoje, Trouxeram junto seus costume e cultura, adaptado-os ás realidades encontradas nas colônias a eles destinadas. Vieram para ocupar e defender territórios e substituir a escravatura a caminho da extinção. Os primeiros começaram a chegar em 1824. Eram imigrantes pobres procurando lugar para recomeçar. Trouxeram consigo esperanças e costumes que, no interior ainda se preservam e muitas vezes é fonte de renda para muitas famílias. Nos fins de semana, dirigindo por estradas vicinais não é raro se encontrar famílias que continuam fazendo pão caseiro e defumando lingüiças. Quem como eu, cresceu comendo pão de milho, pão de aipim, volta a ser criança quando tem acesso a estas iguarias coloniais. Lingüiças então. Frescas, recém defumadas, ou já bem curtidas, duras, excelentes para cortar em fatias finas. Morando hoje em Garopaba, quando vamos ao Rio Grande do Sul, retornando a região onde nascemos e criamos aproveitamos idas a Gramado e Canela passando por estas estradas coloniais, hoje já todas asfaltadas, mas conservando no entorno resquícios dos nossos ancestrais. As fotos que ilustram a crônica mostra as lingüiças sendo defumadas. Além de rememorar sabores da infância, lembrei-me também do Eduardo “Varal de Idéias”, blogueiro, amigo e vizinho de Ibiraquera na “grande Garopaba”.
RICARDO garopaba BLAUTH
2 comentários:
Olá Ricardo, seu post me remeteu a infância, sou filha de portugueses, e minha mãe fazia linguiças em casa ( e que delícia)., e as defumava em varais iguais a esses, e eu tinha que vigiar o cachorro, para que ele não as provasse antes que eu..rsrs.Adorei recordar...Beijocas
alo Marilu
verdade.............
recordar é viver
acredito
que se editarmos
nossa vida
podemos escolher
se ela é boa
ou má
recordar é recordar
fixemos finalmente
as que valorizamos
para vida
ter sentido
sempre
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