“Coincidência é acontecer quando o impossível acontece junto sem haver razões”
frase de um crônica de Rubem Alves no seu livro “O sapo que queria virar príncipe”.
Quem não fica fascinado quando coincidências acontecem? Seja de que tipo forem. Amyr Klink nos seus livros fala muito disto. Comigo acontece freqüentemente. Divirto-me com os fatos, que sempre, otimista que sou, levo para o lado positivo do acontecimento. Muitas das coincidências já nem comento mais, pois muitos se repetem quase que semanalmente.
Talvez por estar “fazendo arte” ainda hoje, tenha me tornado mais sensitivo.
Lendo agora a crônica de Rubem Alves, ele cita psicólogos que estudaram o fenômeno das coincidências e publicaram livros a respeito. Gostei muito da frase que usei para dar titulo a este texto. Gostei mais ainda da comparação que faz com um bordado “em que as cores saltam formando padrões de beleza no lado direito, mas as razões se encontram no avesso, no confuso traçar das linhas.....”
Que mistérios fazem com que as coincidências aconteçam? Quando se diz “mistérios” lembro de Adélia Prado que dizia que seu medo era não ter mistérios. Assim como Rubem Alves, autor que adoro ler, a poucos meses atrás não gostava de poesia lida, gostava de ouvi-la falada, declamada, cantada. O som e o ritmo das palavras sempre me encantaram seja em que língua fossem ditas.
Comecei a escrever, desde junho de 2007, diariamente algumas horas por dia com a mesma obstinação com que já pintei, esculpi, fiz cerâmicas, projetei arte aplicada. Fazer fazendo. Soltando a rédea e deixando o “cavalo”, o impulso que me leva, escolher o ritmo e o rumo.
Quando percebi num determinado momento já estava economizando palavras e fazendo “poesia”. Dei-me conta disto quando recebi no meu blog um comentário que dizia:
“sabias que pintavas com tintas, mas agora estás também a pintar com palavras...”
Coincidências ? Quando guri, moleque de 10, 12 anos recebi da minha nova mãe o Tesouro da Juventude e lá estava em cada volume da coleção, o Livro das Poesias. Não lia as poesias já disse, mas me detinha naquelas páginas que eram um mistério para mim. Minhas mãos alisavam carinhosamente as folhas que continham os desenhos e versos sem eu saber porque. Acredito hoje que estava ali absorvendo a energia que emanava das folhas.
Os quase sessenta anos que separam um fato de outro são o mistério da coincidência.
Feliz coincidência que me traz até aqui, e sei lá até onde mais.
RICARDO garopaba BLAUTH
frase de um crônica de Rubem Alves no seu livro “O sapo que queria virar príncipe”.
Quem não fica fascinado quando coincidências acontecem? Seja de que tipo forem. Amyr Klink nos seus livros fala muito disto. Comigo acontece freqüentemente. Divirto-me com os fatos, que sempre, otimista que sou, levo para o lado positivo do acontecimento. Muitas das coincidências já nem comento mais, pois muitos se repetem quase que semanalmente.
Talvez por estar “fazendo arte” ainda hoje, tenha me tornado mais sensitivo.
Lendo agora a crônica de Rubem Alves, ele cita psicólogos que estudaram o fenômeno das coincidências e publicaram livros a respeito. Gostei muito da frase que usei para dar titulo a este texto. Gostei mais ainda da comparação que faz com um bordado “em que as cores saltam formando padrões de beleza no lado direito, mas as razões se encontram no avesso, no confuso traçar das linhas.....”
Que mistérios fazem com que as coincidências aconteçam? Quando se diz “mistérios” lembro de Adélia Prado que dizia que seu medo era não ter mistérios. Assim como Rubem Alves, autor que adoro ler, a poucos meses atrás não gostava de poesia lida, gostava de ouvi-la falada, declamada, cantada. O som e o ritmo das palavras sempre me encantaram seja em que língua fossem ditas.
Comecei a escrever, desde junho de 2007, diariamente algumas horas por dia com a mesma obstinação com que já pintei, esculpi, fiz cerâmicas, projetei arte aplicada. Fazer fazendo. Soltando a rédea e deixando o “cavalo”, o impulso que me leva, escolher o ritmo e o rumo.
Quando percebi num determinado momento já estava economizando palavras e fazendo “poesia”. Dei-me conta disto quando recebi no meu blog um comentário que dizia:
“sabias que pintavas com tintas, mas agora estás também a pintar com palavras...”
Coincidências ? Quando guri, moleque de 10, 12 anos recebi da minha nova mãe o Tesouro da Juventude e lá estava em cada volume da coleção, o Livro das Poesias. Não lia as poesias já disse, mas me detinha naquelas páginas que eram um mistério para mim. Minhas mãos alisavam carinhosamente as folhas que continham os desenhos e versos sem eu saber porque. Acredito hoje que estava ali absorvendo a energia que emanava das folhas.
Os quase sessenta anos que separam um fato de outro são o mistério da coincidência.
Feliz coincidência que me traz até aqui, e sei lá até onde mais.
RICARDO garopaba BLAUTH
2 comentários:
Coincidências?rs...não creio que existam.
Passando pra te desejar uma linda noite e uma ótima semana também. Beijos!
tambe eu nao acredito em coincidencias...e vejo que voce se esqueceu de mim! faz tempo que nao visita meu blog! me faz falta:)
um bom fim de semana pr'a voce,
myra
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