O MÃO DE FERRO
Com este titulo Alceu Feijó, jornalista-fotografo escreveu uma crônica a meu respeito nos meus inícios de atividade artística. Mantinha coluna-crônica no jornal NH que diariamente circulava na região do Vale dos Sinos no RS. Em Novo Hamburgo assim como em toda região abrangida pela circulação do jornal é uma figura por demais conhecido. Foi um dos primeiros jornalistas –fotografos a documentar uma Copa do Mundo para a então Caldas Junior (Correio do Povo – Folha da Tarde – Folha da Manhã).
Tive o orgulho de ter o Alceu como um dos apresentadores da minha primeira exposição individual de pintura em fim de 1986.
Feijó deve ter acompanhado curioso o desenrolar da nova vida daquele ex-empresário bem sucedido no ramo farmacêutico que “chutou o balde” com intenção declarada de passar o resto dos seus dias “fazendo artes”. Sempre inquieto, como ele próprio coloca no sub-titulo da crônica. Passei por todas as possibilidades de fazer arte e deve ter sido isto que tentou reproduzir no seu texto.
Reproduzo abaixo o texto da crônica que até hoje me enche de orgulho.
O MÃO DE FERRO
RICARDO, O INQUIETO
O Ricardo Blauth tem tanto potencial físico e humano que assim como descarrega suas energias nas pinceladas cheias de tinta e nas cores fortes, poderia ser um criador de colibris com a mesma determinação, força e carinho.O cara é um moinho de emoções que, ao invés de receber ventos, ele cria ventos, tempestades e brisas suaves. Assim como ele pega uma locomotiva e vai aos mínimos detalhes num efeito de zoom inédito, ele consegue a beleza das nuances com as mãos de ferreiro.
Agora com sua esposa d.Therezinha está expondo no Espaço Verde que criaram ali na 11 de junho. Um casal talentoso que se encontrou um dia oferecendo os extremos de seus temperamentos que deu certo, que pintou certo
ALCEU FEIJÓ
Obrigado Mestre Alceu. Sua trajetória e história no JORNALISMO-FOTOGRÁFICO é um motivo de orgulho a todos nós fotografos ou artistas.
RICARDO garopaba BLAUTH
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